sábado, 25 de setembro de 2010

Desespero na floresta

Na floresta escura,
Uma mulher só, passeava
O sol já se punha ao longe,
Sobre os pinheiros e os montes repousava!
De repente,
Rápido como uma serpente,
Um belo cipreste abate-se sobre o seu corpo inocente,
E ela grita, desesperadamente:
- Socorro, alguém me ajude!
Só os lobos ouviram!

Sem comentários:

“Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espectáculos. Tudo o que era directamente vivido se afastou numa representação.”

Debord, G., 1967, A Sociedade do Espectáculo